O "ele"...

"A pessoa certa não é a mais brilhante e eloquente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura a paixão mais avassaladora, ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que vem viver connosco ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas a ilhas secretas perdidas no Pacífico.
A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isto. Às vezes, demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para ter a certeza que não se vão enganar. Podem ser românticos ou pragmáticos, podem oferecer rosas, cd's ou chocolates, mas têm sempre um gesto, uma atenção e nunca se atrasam, porque sabem sempre como mostrar o seu amor. E o amor foi feito para ser mostrado, dentro e fora da cama.
O príncipe Encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol, a meio da noite, quando temos frio, e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" vinte vezes por dia, mas o que sente que nos quer amar nos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias.
É um Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes e umas verdadeiras princesas."


Margarida Rebelo Pinto
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"Acho que o Antônio disse uma coisa certa. Talvez eu não goste mais dele. Mas a saudade, a saudade que fica é a do primeiro beijo."

(Ana Letícia Leal in: Para crescer)

Li esta frase pela blogosfera, algures. Parei 2 ou 3 minutos a pensar e realmente é verdade!
Nunca esqueci o primeiro beijo com ninguém. Não porque todos tenham sido especiais, porque tenham merecido um lugar na minha memória! Mas a verdade é que me lembro do local, do momento e da envolvencia dos primeiros beijos. E porque?! Não há motivo aparente, mas é um facto.
Hoje, embora não tenha saudades de muitos primeiros beijos, existe um que ainda causa um arrepio, e sim, uma saudade. E agora que olho no tempo, foi à muito tempo...muito muito tempo!
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